O excesso de ferro conhecido médicamente por hermocromatose, é uma doença metabólica hereditária em que o organismo absorve demasiado ferro dos alimentos.Normalmente, o organismo recicla o ferro dos glóbulos vermelhos que vão morrendo absorve o ferro novo quando as suas reservas diminuem. Na hemocromatose, perde-se este mecanismo de regulação natural e o organismo recicla ferro e ao mesmo tempo extrai mais ferro dos alimentos .O ferro deposita-se em muitos órgãos e tecidos do corpo, podendo atingir níveis perigosamente elevados que podem causar diabetes e lesões no coração, fígado, pâncreas, articulações e testículos. A insuficiência cardíaca congestiva é uma das principais causas de morte entre as pessoas que sofrem de hemocromatose.
Os sintomas, que raramente se manifestam antes dos 20 anos e são observados sobretudo entre 40 e os 60 anos, incluem fadiga crónica, dores nas articulações e gastrintestinais, icterícia, fígado dilatado e arritmias cardíacas. Muitas pessoas também adquirem um tom de pele anormalmente avermelhado,em especial no rosto. Cerca de uma pessoa em 10 possui o gene responsável, mas para que haja doença a pessoa tem que herdá-lo de ambos os proginetores os quais podem ser portadores as sintomáticos. A hermocormatose hereditária, ou primária, é muito mais vulgar do que se pensava anteriormente. Os homens são 5 a 10 vezes mais afectados que as mulheres, talvez porque estas perdem ferro na menstruação e também durante a gravidez.
( Dar sangue periodicamente é uma forma de controlar a hemocromatose e ao mesmo tempo, de ajudar pessoas que precisam de sangue.)
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